Na Hipocrisia do mundo você se descobre,
e, se encontra, quando vive um grande amor
Vicente Alencar

quarta-feira, 31 de maio de 2017

FORTALEZA AFLITA


Por Jovino Nunes de Alencar, 87
Aposentado mas ainda Jornalista.
E por sinal lúcido.

        UMA IRREGULARIDADE
O cruzamento da Rua Torres Câmara com Av. Barão de Studart está uma beleza: um grande buraco provocado pelo desaparecimento do asfalto. Meus impostos reclamam, mas não sei para quem reclamar.

        BETO BICLICLETA
O Beto Bicicleta ao lado do massa bruta concedeu uma entrevista a estação de TV local. Ontem.

Por sinal ele está lelé da cuca. Só fala em bicicleta. não lembra que a Cidade está uma PENEIRA e cheia de lixo.

E sempre falando um caminhão de besteiras como se ainda estivesse em Campanha! Te enxerga baixinho!

                LUZ DE BOITE
Por sinal a Av. Barão de Studart está precisando de umas velas de 7 dias. Tão escurinha, coitada!

               DESEMBARGADO MORREU
A Av. Desembargador Moreira morreu igual ao seu Patrono. Cheinha de grandes buracos. 
PS. roubaram até as tampas dos esgotos!

              UFC COITADOS
E os professores aposentados e técnicos de nível superior da UFC - Universidade Federal do Ceará - em torno de 214 nomes, estão "comendo o pão que o diabo amassou". Tem uma pessoa lá querendo diminuir os vencimentos do pessoal. Arre!

            É MUITA M....
e os desocupados da Praça General Tiburcio - Praça dos Leões - nem ligam para a Gurita que tem lá com os Guardas Municipais. Sujam todo o dia a Praça. É muita M.... ou seja ADREM  ao contrário.

            TAMBÉM PUDERA
Num país onde mais de 70 por cento dos Parlamentares são ladrões o que fazer? Somente reclamar. 

            PASSOU DOS LIMITES
A Praça José de Alencar - coitado do escritor - passou dos limites. Tem mais gente com barracas que o limite. não existe lugar nem para os "clientes" caminharem. Brasil velho pai d'égua e bem dirigido. kkkkkkkkkk

Um bom final de semana. Se o Distrito Federal deixar....

Uma coisa é certa: o BRASIL NÃO TEM CULPA DE TANTA GENTE SEM VERGONHA (Alô CAPISTRANO DE ABREU) TER NASCIDO POR AQUI.


V Simpósio em Economia Rural inscreve trabalhos até 20 de junho


V Simpósio em Economia Rural inscreve trabalhos até 20 de junho

Estão abertas, até 20 de junho, as inscrições de trabalhos para o V Simpósio em Economia Rural, promoção que o Mestrado Acadêmico em Economia Rural (MAER) da Universidade Federal do Ceará realizará no dia 14 de julho, no Campus do Pici Prof. Prisco Bezerra, em Fortaleza.

Com o tema "A questão hídrica e seus desafios no Nordeste brasileiro", os interessados podem inscrever artigos em três áreas: Economia Agrícola, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; Economia Regional; e Economia do Trabalho, Economia Social e Demográfica. Os 12 melhores artigos irão compor o livro eletrônico do simpósio, e os três primeiros serão premiados com placa.

Segundo os organizadores, o evento tem por objetivo estimular o debate sobre os processos de desenvolvimento e seus impactos, notadamente ambientais, econômicos e sociais, em uma região sensível e estratégica do Brasil, o Nordeste. Na ocasião, serão apresentados e debatidos os resultados de trabalhos realizados, aproximando o MAER da sociedade e trazendo a sociedade para o curso, de forma a construir conjuntamente o desenvolvimento rural sustentável brasileiro.

Outro intuito é reunir a comunidade profissional e acadêmica, promovendo a socialização do conhecimento e a interação entre todos os que têm interesse em discutir os desafios ambientais, políticos, econômicos e culturais da sustentabilidade do Nordeste.

O evento acontecerá no auditório do Departamento de Zootecnia. Mais informações sobre inscrições e programação estão no site do simpósio (www.simposioeconomiarural.org ).

Fonte: Mestrado Acadêmico em Economia Rural da UFC – fone: 85 3366 9716

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Mesa-redonda discutirá avaliação de políticas públicas no Nordeste

No próximo dia 6, mesa-redonda sobre Avaliação de Políticas Públicas no Nordeste acontecerá, das 14h às 18h, no auditório do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal do Ceará, no Campus do Pici Prof. Prisco Bezerra, em Fortaleza.

Participam os professores Alcides Fernando Gussi e Carlos Américo Leite Moreira, do Programa de Pós-Graduação em Avaliação de Políticas Públicas da UFC; Alexandrina Sobreira e Cátia Lubambo, da Fundação Joaquim Nabuco (PE); Marcos Falcão Gonçalves, do Banco do Nordeste, e Maria Lúcia Carvalho, da Secretaria do Planejamento do Estado da Bahia.

O evento integra a Jornada de Avaliação de Políticas Públicas no Nordeste do Brasil e faz parte da Agenda 2017 da Semana da Avaliação na América Latina e Caribe (EVAL 2017, https://goo.gl/fbD9mN), organizada pelo Centro para el Aprendizaje en Evaluación y Resultados de América Latina y el Caribe (CLEAR-LAC),com apoio nacional da Rede Brasileira de Monitoramento e Avaliação (RBMA).

A EVAL 2017 reúne setor público, sociedade civil e comunidade acadêmica na organização de diferentes atividades com o objetivo de gerar espaços de pesquisa e discussão sobre a importância do monitoramento e avaliação de políticas e programas públicos nos países da América Latina e Caribe.

Entre os objetivos está o compartilhamento e a discussão de enfoques, estratégias, metodologias, experiências e resultados de avaliações, visando à melhoria de políticas públicas no continente.

O evento é aberto ao público e não há necessidade de realizar inscrição prévia.

Fonte: Prof. Alcides Fernando Gussi, do Programa de Pós-Graduação em Avaliação de Políticas Públicas da UFC – fone: 85 3366 7435

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II Encontro de Estudos e Pesquisas em Secretariado Executivo recebe inscrições até 9 de junho

O Curso de Secretariado Executivo da Universidade Federal do Ceará recebe inscrições via Internet (www.enepes.wixsite.com/enepes ), até 9 de junho, para o II Encontro de Estudos e Pesquisas em Secretariado Executivo (II Enepes). O evento será realizado nos dias 13 e 14 do mesmo mês no bloco III da Faculdade de Economia, Administração, Atuária e Contabilidade (FEAAC – Rua Marechal Deodoro, 400, Benfica).

Aberto a estudantes, profissionais e pesquisadores da área secretarial, o II Enepes tem inscrições gratuitas, condicionadas à doação de leite em pó integral no primeiro dia de atividades. As doações serão revertidas para o Instituto da Primeira Infância (IPREDE), organização não governamental e projeto de extensão da UFC.

PROGRAMAÇÃO – No dia 13 de junho, a mesa-redonda "Teoria e prática secretarial: contribuições da pesquisa científica" contará com a participação das professoras Carla Schmidt, da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) e da Associação Brasileira de Pesquisa em Secretariado (Abpsec); Cibele Barsalini Martins, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e também da Abpsec; e Conceição Barros, da UFC. O dia 14 será dedicado à apresentação dos trabalhos aprovados para o encontro.

O II Enepes expedirá certificado para todos os participantes, e os três trabalhos mais bem avaliados serão indicados para publicação na Revista GeSec (Qualis B2), na modalidade fast track.

Fonte: Coordenação do Curso de Secretariado Executivo – fone: 85 3366 7812

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CAEN promove seminário sobre avaliação comparativa das leis de incentivo à educação no Ceará

O Programa de Pós-Graduação em Economia (CAEN) da Universidade Federal do Ceará promove, nesta quarta-feira (31), seminário de pesquisa com o tema "Avaliação comparativa das leis de incentivo à educação no Ceará", a ser apresentado por Diego Rafael Fonseca Carneiro, doutorando do programa.

O evento é aberto ao público e será realizado no auditório do CAEN (Av. da Universidade, 2700, 2º andar, Benfica). Os participantes terão direito a certificado, que estará disponível no site do programa (www.caen.ufc.br) uma semana após a realização do seminário.

SAIBA MAIS – Orientada pelo Prof. Guilherme Irffi, a pesquisa de Diego Carneiro, disponível em artigo no site do CAEN (https://goo.gl/rkfa7c), propõe-se a examinar dois arquétipos de vinculação orçamentária efetivados no Estado do Ceará, testando sua eficácia em aumentar a proficiência dos alunos de suas redes municipais de ensino por meio da indução de um comportamento proativo dos agentes políticos locais.

Fonte: Coordenação do CAEN – fone: 85 3366 7751

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Educação básica é tema de lançamento de livro e seminário em Sobral

Será lançado nesta quinta-feira (1º), às 19h, na Casa de Cultura de Sobral (Av. Dom José, 929, Centro), o livro Ensino de Ciências e Matemática: enfoques de práticas docentes. A obra é uma iniciativa do Comitê Gestor Institucional de Formação Inicial e Continuada de Profissionais do Magistério da Educação Básica da Universidade Federal do Ceará (Comfor) e do Instituto UFC Virtual, em parceria com a Secretaria da Educação de Sobral.

Composto por artigos de pesquisadores, professores e tutores participantes das ações do Comitê, o livro, que será distribuído gratuitamente, reúne experiências e práticas direcionadas em sala de aula para o ensino de Ciências e Matemática, utilizando metodologias como oficinas, jogos, teatro, músicas, entre outras. Interessados podem inscrever-se através de formulário on-line (https://goo.gl/o2XhSd).

AVALIAÇÃO DE ESTUDANTES – Na sexta-feira (2), será realizado, no auditório do Campus da UFC em Sobral – Mucambinho (Rua Coronel Estanislau Frota, s/n, Centro), das 8h às 17h, o Seminário Pisa for Schools. Voltado para gestores e professores de Língua Portuguesa, Matemática e Ciências da rede pública, o evento vai abordar o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), que será aplicado nas escolas de Sobral no segundo semestre deste ano.

O Pisa foi projetado pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) para obter referências sobre o desempenho em leitura, Matemática e Ciências de estudantes de 15 anos de idade. O Pisa for Schools avalia especificamente o desempenho dos alunos em pequenas comunidades escolares e tem questões similares ao Pisa tradicional. Mais informações estão no site da Secretaria da Educação de Sobral (https://goo.gl/MTayM9).

Fonte: Instituto UFC Virtual – fone: 85 3366 9457  ​

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Divulgado edital de seleção para o curso de Letras-Libras


Divulgado edital de seleção para o curso de Letras-Libras

A Pró-Reitoria de Graduação (Prograd) divulgou edital de seleção para a licenciatura em Letras-Libras da Universidade Federal do Ceará. As inscrições serão realizadas de 5 a 7 de junho. 

São ofertadas 30 vagas para ingresso no segundo semestre letivo deste ano, no período noturno. O único critério utilizado será o resultado obtido no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) de 2016, e deficientes auditivos terão prioridade na seleção.

De acordo com o Edital nº 28/2017 (https://goo.gl/rAJLD5), os interessados deverão realizar sua inscrição, exclusivamente, no site da Coordenadoria de Concursos da UFC (www.ccv.ufc.br), entre 12h do dia 5 e 23h59min do dia 7 de junho.

A lista de eventuais inscrições indeferidas será divulgada até as 14h do dia 9 de junho. O protocolo da Prograd, no Campus do Pici Prof. Prisco Bezerra, em Fortaleza, receberá recursos administrativos das inscrições indeferidas no dia 12 de junho, no horário das 9h às 12h.

Os candidatos selecionados terão seus nomes divulgados no dia 16 de junho, no site da CCV (www.ccv.ufc.br). Será publicada ainda a lista de classificáveis, que poderão ocupar vagas, na ordem de classificação em caso de vacância. O quantitativo de vagas para chamada de classificáveis será divulgado até as 17h do dia 26 de junho, também no site da CCV (www.ccv.ufc.br).

A solicitação de matrícula ocorrerá no dia 22 de junho, entre 9h e 12h, no auditório da Prograd. É necessária ainda a confirmação presencial de matrícula, na coordenação do Curso de Letras-Libras, no Campus do Benfica, em Fortaleza, no dia 3 ou 4 de agosto.

COTAS – Do total de vagas, 15 são reservadas às quatro classes de cotas, definidas por critérios étnicos e socioeconômicos, e as outras serão destinadas à ampla concorrência.

Em cumprimento ao Decreto nº 5.626/2005 (https://goo.gl/PZeqKe), da Presidência da República, para cada uma das classes de concorrências será dada prioridade às pessoas surdas, com a devida comprovação documental. Por conta dessa especificidade, o curso não participa do Sistema de Seleção Unificada (SISU), do Ministério da Educação, como as demais graduações presenciais da UFC.

DOCUMENTAÇÃO – Os candidatos devem ficar atentos à documentação exigida para matrícula, disponibilizada no Anexo I do Edital nº 28/2017 (https://goo.gl/rAJLD5). Todos os selecionados devem portar fotocópias autenticadas de documento de identificação oficial com foto, CPF e certificado de conclusão do ensino médio. Também serão aceitas fotocópias simples acompanhadas dos documentos originais.

Os candidatos surdos devem apresentar ainda laudo de audiometria. Os cotistas precisam apresentar documentação relativa à sua classe de cota, também informada no edital. 

Fonte: Coordenadoria de Planejamento, Informação e Comunicação da Prograd/UFC – fone: 85 3366 9528

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UFC promove Escola de Altos Estudos em mudanças globais e gestão costeira

O Departamento de Geografia e o Instituto de Ciências do Mar (Labomar) da Universidade Federal do Ceará realizarão, de 21 de junho a 17 de julho, a Escola de Altos Estudos (EAE) "Gestão de ecossistemas costeiros frente às mudanças globais: teoria e prática desde a interdisciplinaridade".

O evento acontecerá no Campus do Pici Prof. Prisco Bezerra, em Fortaleza, e contará com a presença do professor Sergio Rossi, da Universidade de Lecce (Itália), e das professoras Patrizia Ziveri e Isabel Ruiz Mallén, da Universidade Autônoma de Barcelona (Espanha), pesquisadores renomados com publicações em revistas de grande repercussão, como NatureScience e Nature Geoscience.

Exclusivamente via formulário eletrônico (https://goo.gl/bYRhw4), as inscrições são limitadas (50 vagas), mas gratuitas e abertas aos discentes de pós-graduação interessados nos impactos das mudanças climáticas nos ecossistemas, gestão costeira e adaptação das comunidades aos riscos ambientais.

A EAE desenvolverá nos discentes habilidades essenciais, a partir de aulas teóricas e práticas (trabalhos de campo na costa do Ceará), proporcionando ferramentas metodológicas necessárias para conduzir pesquisas quantitativas e qualitativas. Um diferencial da proposta é a abordagem global interdisciplinar com as conexões locais e regionais, que não existe em outro curso semelhante ofertado em universidades brasileiras. Haverá a possibilidade de caracterização dos processos ambientais no litoral, atualização científica e apresentação de metodologias de elaboração de banco de dados interdisciplinares relativos às mudanças climáticas globais, consideradas um dos grandes desafios do século XXI.

ESCOLA DE ALTOS ESTUDOS – A EAE é organizada pelos programas de pós-graduação em Geografia (PPGEO), Desenvolvimento e Meio Ambiente (Prodema) e Ciências Marinhas Tropicais (PPGCMT) da UFC, com o apoio financeiro da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Trata-se de iniciativa para fomentar a cooperação acadêmica e o intercâmbio internacional em programas de pós-graduação stricto sensu.

Outro objetivo é trazer professores e pesquisadores estrangeiros, de elevado conceito internacional, para a realização de cursos monográficos, a fim de fortalecer, ampliar e qualificar os programas de pós-graduação de instituições brasileiras. Os cursos ministrados têm curta duração e somam créditos para o programa de pós-graduação do participante.

A Capes, cujos recursos também são empregados em passagens aéreas, hospedagem e apoio operacional, incentiva a formação de consórcios entre universidades para ampliar o acesso aos eventos. Mais informações podem ser obtidas na página da EAE no Facebook (https://goo.gl/3gSOq2) ou pelo e-mail eaeestudos@gmail.com.

Fonte: Prof. Marcelo de Oliveira Soares, do Labomar – fone: 85 3366 7010

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Livro de docente do ICA aborda liberdade de expressão comercial e autorregulamentação publicitária

A Profª Glícia Maria Pontes Bezerra, do Instituto de Cultura e Arte da Universidade Federal do Ceará, é autora do livro Liberdade de expressão comercial: autorregulamentação como estratégia corporativa do setor publicitário, lançado recentemente pela editora da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

O livro é resultado da pesquisa de doutorado em Sociologia da autora, concluído na UFPE, em que ela analisou os discursos, a composição e a história do Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar). A partir de pesquisa documental histórica e da realização de entrevistas com publicitários, empresários de comunicação e anunciantes, foi elaborada uma linha do tempo com os principais acontecimentos da trajetória do Conselho.

Segundo a autora, a análise constatou que o atual discurso em defesa da liberdade de expressão comercial é uma síntese fundamentada em três matrizes: defesa das liberdades, defesa da autorregulamentação e defesa da atividade publicitária. "A resistência do setor publicitário em se adequar aos novos debates relativos à regulação da publicidade mostra que o setor tem clareza da questão central que essa disputa impõe: a subordinação dos interesses privados aos interesses públicos", explica a professora.

A obra faz parte da Série Sociologia, que consiste na edição de teses e dissertações produzidas no Programa de Pós-Graduação em Sociologia da UFPE. Os trabalhos são avaliados a partir de um edital anual e recomendados por uma comissão de professores avaliadores. O trabalho em questão foi submetido ao edital  de 2015, tendo sido uma das cinco produções indicadas à publicação. O livro está disponível em formato e-book no site da UFPE (https://goo.gl/j9tKk2).

Fonte: Profª Glícia Maria Pontes Bezerra, do Instituto de Cultura e Arte – e-mail: glicia@ufc.br

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DESINFORMAÇÃO SISTEMÁTICA


A esposa do ex-deputado Eduardo Cunha, Cláudia Cruz, foi absolvida pelo Juiz Moro, que determinou a devolução de uma expressiva soma da ré inocentada, por ser produto de crime. A esposa do ex-governador Sérgio Cabral, Adriana Ancelmo, foi condenada. A desinformação, aproveitando-se do fato de que o grande público desconhece as tecnicalidades jurídicas, esforça-se por desacreditar o magistrado. As redes sociais noticiam os fatos citados como escandalosamente contraditórios.
Receber do marido presentes e depósito em dinheiro não se confunde com receptação, coautoria ou participação nos crimes do cônjuge. Adquirir joias e fazer gastos supérfluos não tipifica delito. A fruição do produto do crime não constitui delito. Uma vez alcançado o desiderato do agente da conduta o crime está consumado. O que vem depois é apenas post factum não punível. Cônjuges não são legalmente – nem sequer moralmente – obrigados a delatar uns aos outros. Cláudia Cruz não era obrigada a comunicar os crimes do marido às autoridades; não cometeu crimes ao receber dele presentes caros, nem ao fazer gastos fúteis e extravagantes. A origem do numerário recebido, todavia, é criminosa e cria a obrigação de devolvê-lo, conforme a decisão do Juiz Moro. Só há motivo para condenação quando o cônjuge participa da execução do crime ou lhe empresta apoio. Seria preciso que houvesse provas de tal participação de Cláudia Cruz nos crimes de Eduardo Cunha. O MP denunciou-a. Significa que existiam provas? Não. Se assim o fosse todos os réus seriam obrigatoriamente condenados. O MP denuncia sempre que existam, antes da instrução criminal, indícios capazes de originar dúvida, conforme o princípio in dubio pro societate. O magistrado julga, depois da instrução criminal, de acordo com o princípio in dubio pro reo. Moro entendeu que não havia provas suficientes para caracterizar participação ou coautoria. Isso é corriqueiro. Não há escândalo. Adriana Ancelmo foi condenada em outro processo, com outras provas. Ela é advogada e recebeu vultosos recursos como honorários profissionais, sem ter acompanhado processos e sem ter feito nenhum parecer jurídico. Foi condenada por lavagem de dinheiro e outros crimes.
Fortaleza, 29 de maio de 2017

Rui Martinho Rodrigues

Aprenda a usar a vírgula corretamente em 10 regras simples

 NOSSA LÍNGUA PORTUGUESA.
 
   
Carlos Delano Rebouças
28 de maio às 15:44
 
Aprenda a usar a vírgula corretamente em 10 regras simples

1. Enumeração de mais de dois elementos:

Ex.: O processo seletivo é composto por (1) teste on-line, dinâmica de grupo (2) e entrevista (3).

2. Para isolar o aposto explicativo (usar duas vírgulas):

Ex.: Salvador, a primeira capital do Brasil, será uma das sedes da Copa 2014. (aposto: a primeira capital do Brasil)

3. Para isolar o vocativo
Ex.: Eduardo, traga meus documentos até aqui! (vocativo: Eduardo)

4. Para marcar a supressão do verbo em uma oração:
Ex.: Eu fiz Faculdade de Administração; ele, de Economia. (ele fez - verbo suprimido)

5. Para separar orações que não apresentam conjunções que as interliguem:
Ex.: Decidiu fazer um curso de MBA fora do país, pesquisou, encontrou o mais adequado para sua carreira, fez a prova de seleção, foi aprovado.

6. Para isolar certas expressões exemplificativas, conformação e conjunções: Além disso, por exemplo, isto é, ou seja, a saber, aliás, ou melhor, ou antes, com efeito, a meu ver, por assim dizer, por outra, entretanto, no entanto, por isso, logo etc.
Ex.: O governador, ou melhor, excelentíssimo senhor governador, dará um aumento de 100% à classe policial.

Você precisa se dedicar mais ao curso, escrevendo, por exemplo, mais textos e lendo mais os artigos sugeridos. (duas vírgulas quando o termo aparece no meio da oração).

Vamos viajar para descansar, além disso, para comemorar nosso aniversario de casamento.

7. Antes das conjunções: mas, porém, pois, embora, contudo, todavia, portanto, logo:
Ex.: Sei que você não gosta de estudar quando é feriado, mas será preciso para fazer um bom exame.

8. Antes de locuções adversativas como "e sim", "e não". Entretanto, não se devem isolar essas locuções adversativas com vírgula. Usa-se somente uma, precedendo-as:
Ex.: Ele comprou um DVD, e não um CD. Ele não fez as tarefas de que foi incumbido, e sim as que ele quis.

9. Para separar, nas datas, o lugar , nos endereços, o número:
Ex.: Belo Horizonte, 13 d

LEIA E PRESTIGIE OS AUTORES BRASILEIROS


terça-feira, 30 de maio de 2017

“Bagunça” - Gonzaga Mota Professor aposentado da UFC

“Bagunça”

De início gostaríamos de pedir desculpas aos leitores e leitoras deste texto por usar como título uma palavra chula e grosseira. No entanto, estaríamos sendo extremamente tolerantes e injustos se usássemos “basta”, “mal feitos”, “desvio de conduta”, “equívoco” etc. Na realidade o que vem acontecendo no Brasil, nos últimos anos, sem generalizar, é uma desorganização significativa na sociedade civil, na academia, nas atividades empresariais e trabalhistas, nos três Poderes Constituídos, etc. O Brasil é um País viável em todos os aspectos e a população brasileira, em sua grande maioria, é de índole boa e não merece tamanha humilhação, bem como a falta de perspectiva. Acreditamos que a busca pelo poder e não pelo governo, assim como a substituição dos planos de ação, táticos e estratégicos, pelos mecanismos do falso “marketing” político contribuíram para enfraquecer a nossa juvenil democracia e, consequentemente, o Estado brasileiro. Ademais, o radicalismo tem influenciado de forma negativa as alterações de comportamento e de organização social. Crises várias decorrem de movimentos radicais e tendenciosos que não procuram soluções, mas modelos inadequados do ponto de vista socioeconômico, jurídico e político. O Estado brasileiro existe não para ser opressor, corrupto ou injusto, mas para assegurar os princípios básicos da democracia. Precisamos alcançar as verdades essenciais, com consciência crítica, tendo por objetivo os valores éticos e morais indicadores de um contexto onde prevaleçam a liberdade a justiça e a igualdade de oportunidades, conforme o Estado Democrático de Direito previsto na nossa Carta Magna.

Gonzaga Mota

Professor aposentado da UFC


Um adeus a Arnaldo Vasconcelos, o último grande filósofo jusnaturalista do Brasil

Um adeus a Arnaldo Vasconcelos, o último grande filósofo jusnaturalista do Brasil

26 de maio de 2017, 15h44

Recebi na manhã desta sexta-feira (26/5) a triste notícia da morte de Arnaldo Vasconcelos, professor aposentado de Teoria Geral do Direito da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará (UFC) e professor decano do Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade de Fortaleza (Unifor).
Mais que tudo isso, Arnaldo Vasconcelos foi meu professor no primeiro ano da Faculdade de Direito, em 1992, há exatos 25 anos. Desde então, tornou-se meu amigo e uma personalidade importante para minha formação intelectual e acadêmica. Com ele aprendi sobre os meandros da secular disputa entre a Escola do Direito Natural e o Positivismo Jurídico, conheci autores como Kelsen (seu principal alvo teórico em quase todas as aulas), Carlos Cossio (o líder da Escola Egológica do Direito, da qual Arnaldo Vasconcelos foi o último representante no Brasil), Radbruch, Jellinek, Rudolf Stamler, Karl Larenz e tantos outros nomes que passeavam por seu livro Teoria da Norma Jurídica (editado pela Forense e depois pela Malheiros), a bíblia de todos os alunos de Teoria Geral do Direito na UFC do meu tempo.
Aqueles seis meses como aluno de Teoria Geral do Direito ajudaram a moldar meu pensamento e me convencer de que era no Direito que eu encontraria as respostas às minhas inquietações intelectuais. Tive o privilégio de ser aluno de nomes como Raimundo Bezerra Falcão (meu orientador), Agerson Tabosa (nosso grande romanista), José de Albuquerque Rocha (processualista crítico) e Bomfim Viana (um comercialista incomparável), para ficar apenas em alguns nomes da geração de Arnaldo Vasconcelos. Especialmente Arnaldo, Falcão e Bomfim representavam um perfil muito similar em suas origens e em sua formação profissional: jovens vindos do interior, que encontraram no serviço jurídico do Banco do Nordeste do Brasil um espaço de desenvolvimento intelectual e técnico-jurídico dos mais privilegiados, com uma remuneração que lhes permitia formar grandes bibliotecas e dedicar-se à docência sem preocupações maiores com a subsistência.
Arnaldo Vasconcelos, assim como outros de sua geração, ingressaram na docência universitária em meio ao processo de transformação do antigo regime de catedráticos no modelo atual de Departamentos. Ele representava uma mudança no modelo aristocrático de então, e seu perfil, sua postura e suas atitudes reforçaram esse novo sistema. Arnaldo era antes de tudo um maverick. Não transigia, não assumia compromissos que implicassem concessões morais, não participava de camarilhas acadêmicas. Não era pomposo. Ria de si mesmo, não se levava a sério. Mas sabia ser ácido e frontal em suas críticas e em sua visão de mundo. Conviver com Arnaldo era compreender esse lado e tolerar sua franqueza, porque atrás dela escondia-se a lealdade.
Suas aulas eram um pequeno espetáculo. Ele usava o método socrático. Os alunos eram confrontados com questões de alta indagação filosófica ou jurídica com a simplicidade arnaldiana, mas com toda agressividade do método socrático. As certezas eram desconstruídas. As contradições no pensamento de autores clássicos e contemporâneos eram expostas sem piedade. Rapidamente aprendia-se que estudar temas filosóficos exigia mais do que uma atitude leviana ou leituras superficiais. Em meu tempo, formávamos grupos de estudo para estudar Teoria do Direito, tamanho era o estímulo e também o receio de não conseguir acompanhar o refinamento das ideias de Arnaldo Vasconcelos. Ser monitor de Teoria Geral do Direito era um símbolo de status na faculdade. Representava a entrada em um privilegiado círculo de discípulos de Arnaldo Vasconcelos e uma carta de apresentação na vida profissional.
Ele não era acometido da grafomania, o mal contemporâneo dos escritores de Direito, agravado pela internet, pelo Google e pelo recorta e cola. Comportava-se como um artesão da escrita. Não é sem causa que pertenceu à Academia Cearense de Letras Jurídicas, à Academia Cearense de Língua Portuguesa e ao Instituto Brasileiro de Filosofia. Além de graduado em Direito, era licenciado em Letras (1966 e 1967) na UFC. Seus gostos literários eram tão refinados quanto sofisticados e se confundiam com suas paixões pela música e pela pintura. Suas obras literárias seguiram um programa muito específico: combater o positivismo jurídico e converter seus alunos (e também seus colegas) ao jusnaturalismo.
Teoria da Norma Jurídica, que é sua dissertação de mestrado, defendida na Faculdade Nacional de Direito (UFRJ), em 1977, foi seguida por outras obras com idêntico propósito. Ele defendeu sua tese de doutoramento com o título Teoria Pura do Direito: Repasse Crítico de seus Principais Fundamentos. É provavelmente o ataque sistemático mais estruturado à obra de Kelsen já escrito em língua portuguesa. Longe de revelar desapreço ao autor austro-húngaro, esse livro é uma homenagem sincera de um adversário intelectual. Em Direito, Humanismo e Democracia (segunda edição de 2006), Arnaldo Vasconcelos reabilita os sofistas e põe em xeque diversos dos fundamentos platônicos sobre democracia e liberdade.
Todas essas obras foram marcadas pela polêmica e pelo desassombro com as disputas intelectuais. Essa mesma coragem fez com que Arnaldo Vasconcelos, ao longo de sua vida como professor universitário, chefe de departamento e coordenador da Faculdade de Direito, experimentasse o sabor amargo da academia. Ele tentou provar que era possível a docência levada a sério, responsável e coerente. E exigiu isso dos colegas e dos alunos. Muitas vezes não foi compreendido, e padeceu com perseguições e outras vilanias.
Ele sempre teve consciência do preço que pagou por essas escolhas. Aposentado da UFC, foi recebido como uma estrela na Unifor e incorporado com honras em seu programa de pós-graduação. Quem conheceu de perto Arnaldo Vasconcelos sabe que seus anos na Unifor podem ser definidos singelamente como “felizes”. Ele se renovou naquela instituição. Trabalhava com paixão, cercado pelo respeito de alunos e de colegas. Até o último dia, recebeu esse tratamento especial, e deixo aqui meu reconhecimento a seus dirigentes, professores e alunos pelo presente que lhe deram, no crepúsculo da vida de um grande professor.
Minha gratidão a Arnaldo Vasconcelos não tem limite. Assim como meu reconhecimento.
Sua perda é uma lembrança dolorosa de que a "pálida operária", a "indesejada das gentes" está sempre a nos rondar e começa a levar para junto de si até mesmo aquelas figuras que julgávamos que não seriam retiradas de nosso convívio. Eram árvores frondosas, cuja queda deixa clareiras enormes na floresta da vida.
Arnaldo Vasconcelos, apesar de tantos méritos, acumulou alguns fracassos. E talvez esses fracassos sejam sua grande vitória.
Seu projeto de restauração do jusnaturalismo fracassou. O positivismo, a cujo ataque dedicou 50 anos de docência, foi derrotado. Mas em seu lugar não triunfou o jusnaturalismo, e sim um neoconstitucionalismo pós-positivista absolutamente flácido, metodologicamente irreconhecível e piegas em seu discurso politicamente correto.
Sua luta por uma universidade séria e melhor... Bom, sobre isso, eu silenciarei.
Mas esses fracassos só o fortalecem. Apesar de tudo, ele lutou até o último minuto por suas crenças. Ele não desistiu. Ele não se amoldou aos apelos do sucesso fácil e da simpatia falsa. Arnaldo foi ele e nunca usou a máscara das conveniências. Termina hoje sua existência na terra com o respeito que só os dignos conseguem inspirar. E essa vitória foi conquistada à custa desses aparentes fracassos.
Despeço-me do amigo, do professor, do mestre e do exemplo.
Obrigado, Arnaldo Vasconcelos. Seu nome não será esquecido.



Otavio Luiz Rodrigues Junior é conselheiro da Agência Nacional de Telecomunicações, professor doutor de Direito Civil da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) e doutor em Direito Civil (USP), com estágios pós-doutorais na Universidade de Lisboa e no Max-Planck-Institut für ausländisches und internationales Privatrecht (Hamburgo). Acompanhe-o em sua página.

PARA REFLETIR


Confesso que esta foi a melhor e mais coerente entrevista que alguém já deu sobre o assunto.                                                       
Agora entendemos melhor porque este cardeal argentino foi escolhido para Papa.

Ele tem ideias firmes e nunca foge (e nunca fugiu) de uma resposta polémica.

O mundo se acostumou à hipocrisia da política, que diz o que o povo quer ouvir e faz o que bem entende.

Com este Papa não é assim, como podemos ver nesta entrevista a um repórter COMUNISTA, antes de ser Papa.

A entrevista começou quando o jornalista, tentando embaraçar o Cardeal, lhe perguntouo que ele pensava sobre a pobreza no mundo.

O cardeal respondeu:

" - Primeiro na Europa e agora nas Américas, alguns políticos têm se dedicado a endividar as pessoas, fazendo com que fiquem dependentes.

- E para quê? Para aumentar o seu poder. Eles são grandes especialistas em criação de pobreza e isso ninguém questiona. Eu me esforço para lutar contra esta pobreza.

- A pobreza tornou-se algo natural e isso é ruim. A minha tarefa é evitar o agravamento de tal condição. As ideologias que produzem a pobreza devem ser denunciadas. A educação é a grande solução para o problema.

- Devemos ensinar as pessoas como salvar a sua alma, mas ensinar-lhes também a evitar a pobreza e a não permitir que o governo os conduza a esse estado lastimável "

Mathews ofendido pergunta: - O senhor culpa o governo?

" - Eu culpo os políticos que buscam os seus próprios interesses. Você e seus amigos são socialistas. Vocês (socialistas) e as suas políticas, são a causa de 70 anos de miséria, e são culpados de levar muitos países à beira do colapso. Vocês acreditam na redistribuição, que é uma das razões para a pobreza. Vocês querem nacionalizar o universo para poder controlar todas as actividades humanas. Vocês destroem o incentivo do homem, até mesmo para cuidar da sua família, o que é um crime contra a natureza e contra Deus. Esta vossa ideologia cria mais pobres do que todas as empresas que vocês classificam de diabólicas".

Replica Mathews: - Eu nunca tinha ouvido nada parecido de um cardeal.

" - As pessoas dominadas pelos socialistas precisam saber não têm que ser pobres"

Ataca Mathews: - E a América Latina? O senhor quer negar o progresso conseguido?

"O império da dependência foi criado na Venezuela por Hugo Chávez, com falsas promessas e mentindo para que se ajoelhem diante do seu governo. Dando peixe ao povo, sem lhes permitir pescar. Se na América Latina alguém aprende a pescar é punido e os seus peixes são confiscados pelos socialistas. A liberdade é castigada.

- Você fala de progresso e eu falo de pobreza. Temo pela América Latina. Toda a região está controlada por um bloco de regimes socialistas, como Cuba, Argentina, Equador, Bolívia, Venezuela, Nicarágua. Quem vai salvá-los (a América Latina) dessa tirania?"

Acusa Mathews: - O senhor é um capitalista.

" - Se pensarmos que o capital é necessário para construir fábricas, escolas, hospitais, igrejas, talvez eu seja capitalista. Você se opõe a este raciocínio?"

- Claro que não, mas o senhor não acha que o capital é retirado do povo pelas corporações abusivas?

- "Não, eu acho que as pessoas, através das suas escolhas económicas, devem decidir que parte do seu capital vai para esses projectos. O uso do capital deve ser voluntário. Só quando os políticos se apropriam (confiscam) esse capital para construir obras públicas e para alimentar a burocracia é que surge um problema grave. O capital investido voluntariamente é legítimo, mas o que é investido com base na coerção é ilegítimo ".

- "As suas ideias são radicais", diz o jornalista.

- "Não. Há anos Khrushchev advertiu: "Não devemos esperar que os americanos abracem o comunismo, mas podemos ajudar os seus líderes com injecções de socialismo, até que, ao acordar, eles percebam que abraçaram o comunismo". Isto está acontecendo agora mesmo no antigo bastião da liberdade. Como os EUA poderão salvar a América Latina, se eles próprios se tornarem escravos do seu governo? "

Mathews diz: - "Eu não consigo digerir (aceitar) tal pensamento".

O cardeal respondeu: - "Você está muito irritado porque a verdade pode ser dolorosa. Vocês (os socialistas) criaram o estado de bem-estar que consiste apenas em atender às necessidades dos pobres, pobres esses que foram criados por vocês mesmos, com as vossas políticas. O estado interventor retira da sociedade, a sua responsabilidade. Graças ao estado assistencialista, as famílias deixam de cumprir os seus deveres para obterem o seu bem-estar, incluindo as igrejas. As pessoas já não praticam mais a caridade e vêem os pobres como um problema de governo. Para a igreja já não há pobres a ajudar, porque foram empobrecidos  permanentemente e agora são propriedade dos políticos. E algo que me irrita profundamente, é o facto dos meios de comunicação observarem o problema sem conseguirem analisar o que o causa. O povo empobrece e logo em seguida, vota em quem os afundou na pobreza

"O socialismo dura até terminar o dinheiro dos outros" Margareth Thatcher – ex-primeiro ministro britânico.


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segunda-feira, 29 de maio de 2017

PROGRAMA VICENTE ALENCAR - EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTE pela RÁDIO ASSUNÇÃO CEARENSE

Nesta segunda feira às 22 horas e até às 23 horas, o PROGRAMA VICENTE ALENCAR - EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTE pela RÁDIO ASSUNÇÃO CEARENSE Também no aplicativo do seu celular, no seu tablet e no seu computador. pela gentileza da audiência 620 AM.

ESPIRITO PUBLICO-ARTIGO PUBLICADO NO DIARIO EM 19/05


Espírito público
Aqueles que assumem um cargo na vida pública pensando em fazer negócios, desenvolver tráfico de influências, tirar incentivos ou financiamentos de órgãos estatais, dentre outras atitudes, não possuem sensibilidade política e muito menos moral, são dominados por forças da corrupção. Não são democratas. Como disse François Maurice: "O ideal democrático ensina como um povo livre pode tornar-se forte, e um povo forte permanecer justo". Por outro lado, a coerência programática e de ideias, abrangendo indicadores políticos, administrativos, econômicos e sociais, leva-nos ao caminho da justiça e da liberdade, sem opressão física ou moral, mas com capacidade de entendimento ético-jurídico. O objetivo da atividade estatal deve ser o bem comum e não a vantagem de uma minoria ou de alguns que estão temporariamente no governo. As democracias não podem ser ameaçadas pelas estratégias de emboscadas e conluios, bem como por atitudes aéticas e amorais, muito comuns em regimes fragilizados pela baixa institucionalização de sua vida política. Norberto Bobbio, defensor da democracia, dos direitos individuais e da lei, ao analisar o “liberal-socialismo", destaca ideias compatíveis com a liberdade, a igualdade de oportunidades e a justiça social. Um país precisa de caminhos pavimentados pela crença e pela largueza de propósitos, observando-se, acima de tudo, os verdadeiros interesses da população. Para tanto, é fundamental que, principalmente, a classe política tenha um comportamento compatível com a ética, a transparência e com o espírito público.
Gonzaga Mota- professor aposentado da UFC
  

8 segredos da JBS que podem implodir a República

8 segredos da JBS que podem implodir a República
por Felippe HermesFelippe Hermeshá um dia
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Imagine a cena:
 
Neste cenário de caos institucional, você, um presidente impopular, que já presenciou a queda de ao menos dois ministros e a prisão de um senador da república por conta de gravações de áudio, decide se encontrar para discutir o pagamento de propina em uma reunião secreta com este mesmo empresário, em pleno palácio de governo. Parece cena de filme, certo? Errado.
Convenhamos: se algo assim ocorresse em uma das suas séries ou filmes favoritos, sua primeira reação seria duvidar, achar forçado, irreal. Afinal, como pode uma mente ardilosa o suficiente para chegar ao posto mais alto da república tomar uma atitude tão estúpida? A resposta é simples: não pode, exceto se você achar que seus espectadores são mais estúpidos ainda. Funciona assim na TV e no cinema e, ao que parece, na política.
Compondo esta cena bizarra, o presidente da J&F, Joesley Batista (nenhuma relação com Eike Batista). Segunda maior empresa do país em faturamento, a J&F é o que, no mercado financeiro, se costuma chamar de joint-venture, um nome pomposo para designar a criação de uma empresa que une a experiência de dois grupos distintos, no caso, a velha Friboi da família Batista e a expertise dos políticos brasileiros em desviar recursos e favorecer empresas amigas.
Com este pequeno empurrão, a J&F cresceu e se tornou dona da maior processadora de carne do mundo, a JBS, da maior fábrica de papel e celulose do planeta, a Eldorado celulose, e de um dos maiores símbolos brasileiros, as Havaianas. Tudo isso turbinado com muito dinheiro saído do seu bolso.
Na prática, a empresa é um resultado direto de alguns dos maiores males do país nos últimos anos e, justamente por isso, sua queda, ou ao menos a de seus responsáveis, é um exemplo perfeito de como a república como conhecíamos pode desmoronar a qualquer momento.
A delação de Joesley e seu irmão, Wesley, já está encaminhada, mas antes de pegar a pipoca e se preparar para as cenas dos próximos capítulos, fizemos um resumão do que você precisa saber sobre a empresa e o que pode ser esclarecido pelos irmãos.
1) O empurrão de R$ 9,3 bilhões do BNDES para que a JBS concentrasse o setor.
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Criar grandes empresas brasileiras que pudessem competir no exterior e dar uma imagem mais competitiva ao país era, em tese, a ideia por trás da chamada política de campeões nacionais. Na prática, o BNDES, banco federal escalado para a missão, escolheu a dedo, de maneiras mais que duvidosas, empresas que mereceriam certo apoio para se destacarem em seus setores.
Nesta onda de dinheiro com juros abaixo da inflação (que, segundo o Tribunal de Contas, custou aos brasileiros R$ 194 bilhões), nenhuma empresa se beneficiou tanto quanto a já conhecida Odebrecht. No top 3 de maiores beneficiários porém, a JBS não faz feio, ocupando um segundo lugar, logo à frente da EBX de Eike Batista. Em comum, todos os três envolvidos hoje em operações da polícia federal que investigam o pagamento de propinas aos políticos responsáveis por escolher os tais campeões.
Graças ao dinheiro barato disponibilizado pelo banco, a JBS realizou uma série de aquisições de outras empresas, tornando-se quase hegemônica em sua área. Foram nada menos que 17 aquisições, incluindo a Bertin, segundo maior frigorífico do país à época.
Como resultado, o banco estatal ajudou a empresa a diminuir a concorrência no setor no Brasil, o que, segundo a teoria econômica, colabora fortemente para um aumento de preços.
2) A JBS usou o seu dinheiro para se tornar a maior processadora de carne dos EUA também.
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Não satisfeita com o mercado brasileiro, a JBS acabou contando com um empurrão inusitado: financiamento do governo brasileiro para realizar aquisições no exterior. A JBS tornou-se a maior processadora de carnes dos Estados Unidos com a compra da centenária Swift e posteriormente da Pilgrims.
Entre julho de 2007 e dezembro de 2009, o banco desembolsou R$ 5,6 bilhões para financiar aquisições feitas pela JBS. Em alguns casos como da compra da Pilgrims, o banco foi responsável por financiar 99% da operação.
Em outras palavras, o banco estatal brasileiro criado para gerar desenvolvimento econômico e social no país, aceitou financiar, com dinheiro do Fundo de Amparo ao Trabalhador, uma aquisição que gerou exatos zero empregos no Brasil.
3) O governo é dono de 1/3 da JBS, a maior doadora de campanhas do país.
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Ao contrário da maior parte dos casos envolvendo o banco federal, a relação com a JBS foi mais profunda. Não apenas o banco decidiu emprestar bilhões, como também topou tornar-se sócio da empresa. Para realizar aquisições no exterior, a JBS emitiu aqui as chamadas debentures, uma espécie de título emitido pelas empresas que garante juros a quem compra e, em determinados casos, uma opção de converter o valor final em ações.
No final das contas, por meio da BNDESPar, uma empresa de participações do banco, nada menos que 31% da empresa acabou indo parar diretamente nas mãos do governo. Por que um governo que enfrenta déficits ano a ano e cogita aumentar impostos mantém em carteira ações de um frigorífico? Isso só Joesley e Wesley podem esclarecer.
O certo é que, se tudo isso não é bizarro o suficiente, o fato de a empresa ter se tornado a maior doadora de campanhas eleitorais do país completa a lista. Foram, segundo o próprio Joesley, 1.890 políticos que receberam valores da empresa.
Tudo isso em uma ascensão meteórica, saindo de R$ 220 mil doados em 2002 para R$ 366,8 milhões em 2014, nada menos do que 39,5% do lucro líquido da empresa em 2013.
Entre 2006 e 2014, nada menos do que R$ 463 milhões saíam dos cofres da empresa direto para partidos políticos, apenas por vias conhecidas.
4) Quando a dona da JBS decidiu comprar a dona da Havaianas e fez isso sem gastar um único centavo.
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Que a operação Lava Jato complicou a vida de algumas das maiores empreiteiras do país não é nenhuma novidade. Grandes grupos criados para explorar tudo aquilo que dependesse, em última instância, da palavra de um político, as empreiteiras brasileiras cresceram e se expandiram além das suas fronteiras naturais, a construção civil.
Empresas como Odebrecht tornaram-se sócias de estádios de futebol, saneamento, agricultura e produção de etanol. Outra delas, a Queiroz Galvão, possui até mesmo investimentos em uma fazenda de camarão.
A segunda maior delas porém, a Camargo Corrêa, tornou-se conhecida por deter um símbolo nacional dos mais conhecidos: a Havaianas, controlada pela sua subsidiária, a Alpargatas.
Graças à crise e à decisão de se desfazer de alguns dos seus principais negócios, a empreiteira – fundada por Sebastião Camargo, um dos responsáveis por erguer Brasília (onde, conta-se, os empreiteiros bolaram alguns dos mais hilários modos de ludibriar o governo e superfaturar obras, como a estratégia de fazer um mesmo caminhão de areia passar cinco vezes por um fiscal, para ser computado como cinco caminhões) -, que controlava a Alpargatas desde 1982, colocou a empresa à venda.
Na ponta compradora, um dos poucos campeões nacionais que não haviam falido ou estavam enfrentando a Lava Jato, a J&F, dos irmãos Batista.
Para comprar o controle da Alpargatas por R$ 2,67 bilhões, a empresa recorreu não ao seu caixa, mas a outro banco estatal, a Caixa Econômica Federal, que topou financiar 100% da operação.
O que leva a Caixa a financiar este tipo de operação é um segredo daqueles que todos parecemos saber a resposta. Um pequeno detalhe: tudo isso ocorreu logo depois da Caixa garantir que o estaleiro de Eike Batista pagasse sua dívida com o banco em 40 anos.
5) Quando a J&F construiu a maior fábrica de celulose do mundo e o governo pagou quase tudo.
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Diversificar os negócios para além do setor de processamento de carne também fez parte dos planos ambiciosos da família Batista. Além de investir em bancos, na indústria de alimentos processados, couro e mídia (com a compra do canal rural), a holding que controla as empresas do grupo decidiu se aventurar por um setor quase completamente novo: papel e celulose.
A ideia era construir, no estado do Mato Grosso do Sul, a maior fábrica de celulose do mundo, com capacidade para processar 1,5 milhão de toneladas por ano, além de uma opção para expandir para até 4 milhões (ainda em aberto e provavelmente incerto agora).
Para levantar tamanho empreendimento, os irmãos Batista tiveram de recorrer a uma engenharia financeira que contou com as fontes mais diversas. Buscaram, junto ao BNDES, R$ 2,7 bilhões, além de R$ 900 milhões junto ao FI-FGTS (um fundo de investimentos do FGTS que adquire participações em empresas) e mais R$ 550 milhões por parte dos fundos de pensão da Petrobras e da Caixa Econômica.
Segundo apurou a Polícia Federal, a operação junto ao FI-FGTS, que nos planos da empresa deveria ter se estendido até R$ 1,5 bilhão, ocorreu em função de um pagamento de propina da ordem de R$ 33 milhões.
Ainda segundo a apuração da PF na operação Greenfield, a operação causou prejuízo de R$ 1,1 bilhão apenas para a Petros, por conta de contabilidade duvidosa do fundo na operação.
6) A mesada que Michel Temer pediu para ajudar a empresa a roubar a Petrobras.
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Ainda na onda de diversificação do grupo e se aproveitando de um momento de crise, onde vendas de empresas tornam-se mais fáceis, a J&F decidiu investir no setor de energia. Por meio de uma subsidiária sua, a empresa adquiriu o controle da EPE (Empresa Produtora de Energia) e participação na GasOcidente, no final de 2014.
A EPE possuía como único ativo a usina térmica de Cuiabá, responsável por produzir 529 MW de energia por ano. Alugada pela Petrobras, a usina rendia US$ 1 bilhão por ano à estatal, que importava o gás natural da Bolívia e o utilizava para produzir energia.
Com a compra, os irmãos Batista tentaram um acordo com a YPFB, estatal boliviana que produzia o gás. Sem sucesso, acabaram fechando acordo com a Petrobras.
Como a estatal revendia a um preço acima daquele que pagava aos bolivianos, a usina começou a causar certo prejuízo. Sem conseguir um acordo com a estatal, os novos donos decidiram ir até quem manda de fato.
Eis o motivo pelo qual Joesley decidiu negociar junto a Temer: forçar a Petrobras a vender a um preço igual ao de compra.
Para desenrolar o caso, Temer indicou seu ex-assessor e deputado pelo Paraná, Rodrigo Rocha Laures. Com a ajuda de Laures, Joesley acabou resolvendo seu pequeno impasse, pelo que ficou combinado uma pequena ajuda mensal a alguém de ordem superior ao deputado. Um pagamento de R$ 500 mil mensais durante os 20 anos em que vigoraria o acordo entre a Petrobras e a térmica de Joesley.
7) Joesley e JBS tinham espaço até mesmo para indicar ministros no governo Temer.
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Cerca de um em cada 30 políticos eleitos na última eleição contaram com algum tipo de apoio da JBS. Isso se você decidir contar com todo e qualquer vereador, deputado, governador, senador, presidente e vice, do Caburaí ao Chuí.
Se decidir focar em Brasília, a bancada da JBS corresponde a 23% da câmara dos deputados. Além da campanha da ex-presidente e do futuro ex-presidente, atual ocupante do Palácio do Planalto.
Caso você decida checar a lista, irá encontrar nomes suficientes para se manter ocupado por quase duas horas, caso resolva citá-los um a um, além das mais variadas siglas.
Liste os mais importantes ocupantes de cargos políticos em Brasília e é possível rastreá-los até a JBS. Até mesmo Henrique Meirelles, ministro da fazenda, já foi ligado à empresa. Ao contrário dos demais políticos, porém, trabalhou diretamente para a empresa, mais especificamente para o Banco Original e a J&F (todos os demais conhecidos até aqui trabalharam apenas indiretamente).
A relevância de Joesley e a trupe dos Batista é tão grande que o recém empossado ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Marcos Pereira, do PRB, recorreu a Joesley para lhe apresentar o então presidente da Confederação Nacional da Indústria, em maio de 2016.
Da CVM, responsável por fiscalizar a JBS na bolsa de valores, ao Banco Central, Receita Federal e Procuradoria da Fazenda Nacional, tudo parecia estar à disposição do então todo poderoso da segunda maior empresa do país.
Graças à intermediação de Temer, que garantiu que o mesmo Rodrigo Rocha Laures poderia falar de tudo com Joesley, o empresário viu que negociar algo no governo era muito mais simples do que se poderia pensar.
8) Você sabe o que é SWAP? Pois a JBS lucrou 12,7 bi às suas custas com ele.
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Você provavelmente nunca ouviu ou se importou com estas pequenas quatro letras, mas para o mercado financeiro elas possuem uma relevância imensa. Swap é um meio pelo qual um empresário pode proteger-se contra uma eventual queda do preço do dólar e garantir um preço certo para suas exportações.
Por envolver o Banco Central como agente negociador, a possibilidade de ganhos em operações neste estilo são imensas, afinal, trata-se claramente de apostar contra o governo.
 
Quando o ex-ministro da fazenda Guido Mantega decretou que quebraria a cara quem apostasse que o dólar subiria aos R$ 4,00, não foram poucos os empresários que decidiram apostar nisso. Dentre eles, a JBS, a maior ganhadora nessa história toda.
Apenas em operações cambiais, a empresa ganhou R$ 12,7 bilhões, enquanto o governo perdeu R$ 120 bilhões (somando todas as demais operações)